Jesus faz manifestar a sua voz onde quer. Para falar com o Brasil, Jesus escolheu o cinema. O filme trata das atrocidades da época da ditadura militar. Mulheres eram estupradas e torturadas pelos militares, pessoas eram mortas e exiladas. Foi um período de horror.
O capricho é que ganhamos o Oscar de melhor filme internacional justamente quando parte dos brasileiros flerta com o regime militar. Há pouco tempo pediam em frente aos quartéis militares o regime de volta instigado por Bolsonaro. Esse prêmio vem em um momento que a Polícia Federal vai comprovando que o Basil quase sofreu um golpe e por pouco não volta ao regime que militares matavam, estupravam e aí de quem tentasse mostrar a verdade .
Como veio em boa hora esse prêmio. Um capricho, uma mensagem enigmática…
Fernanda com todo elenco traz agora para todos verem parte das atrocidades que os militares faziam nesse período. Coloca o dedo na ferida, expõe o lixo que durante muito tempo ficou por debaixo dos tapetes, ou melhor, por debaixo dos coturnos e das fardas .
Consigo ver Jesus usando os cineastas brasileiros pra refrescar a memória de uma parcela de brasileiros que perderam sua sanidade mental. Da mesma fomos que Deus usou Mel Gibson para trazer a história de Jesus nos cinemas, Deus agora alerta o
Brasil pelo mesmo veículo, mostrando o que pode acontecer senão ouvirem seu alerta.
Até no título do filme vejo Deus dizer: Ainda estou aqui.
Que Deus nos livre novamente de um período como este no Brasil.
Fernando
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