sábado, 15 de fevereiro de 2025

AS BARRIGAS DOS POBRES SÃO ARMAZÉNS MUITO MAIS SEGUROS PARA VOCÊ APLICAR SEU DINHEIRO DO QUE OS CELEIROS

“E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; pois a vida não consiste na abundância do que possui.” Lucas 12.13
Um homem em meio a multidão clama a Jesus para que seu irmão reparta a herança. Mas Jesus não legitimou sua causa. Jesus foi duro ao dizer que não seria juíz desse imbróglio.
Jesus aproveita a ocasião para nos ensinar o perigo de sermos levados pelo desejo desenfreado do “quero mais”. Ele conta uma parábola:
“A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.” Lucas 12.16-21
Jesus percebeu que aquele irmão perdeu o relacionamento saudável com seu irmão por causa de uma herança. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; famílias perdem a comunhão e o relacionamento saudável senão vigiar as loucuras do coração.
“O homem da multidão admite que Jesus é um especialista da lei. No entanto, ele não diz a Jesus: “Rabi Jesus, eu e meu irmão estamos discutindo. O perigo é que nossa briga provoque um rompimento permanece em nossa relação, e estou preocupado. Será que o Senhor pode ouvir ele e a mim e nos reconciliar? “
Ao contrário, com efeito ele diz: “Jesus! Diga a meu irmão que ele está errado e que deve me dar os meus direitos”.
Jesus nos alerta que quem só pensa em adquirir mais e mais se torna sozinho. O homem da parábola está conversando consigo mesmo, já perdeu sua família por não se importar em construir relações. Ele só quer aumentar seus celeiros em proveito próprio apenas para dizer “tenho muitos bens”
Mas chega a hora a vida lhe é tirada de forma inesperada; e esse homem agora em déficit nos céus, pois não compartilhou parte das suas riquezas com o necessitado. Jesus o chama de louco, insensato.
O teólogo latino Ambrósio no quarto século observou: “As coisas que não podemos levar conosco não são nossas”.
Agostino, do norte da África, aluno de Ambrósio, escreve: “ Ele não percebeu que as barrigas dos pobres são armazéns muitos mais seguros do que seus celeiros”.
Fernando
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