As pessoas que exercem funções no Estado são vistas como ministros de Deus. Estão na mesma condição que ministros do evangelho.
Portanto, oficiais do Estado são ministros de Deus para punir o mal, e promover o bem.
Dr. Cranfield escreveu que o estado é “uma manifestação parcial, antecipada e provisional da ira de Deus contra o pecado”
Calvino diz: “ Deus encarregou a igreja com o dever de pregar o evangelho, e o estado como dever de assegurar a ordem política; o cristão é tanto membro da igreja como cidadão do país; na primeira condição, ele deve obedecer a Deus, conforme a ética do evangelho…na última condição, ele deve obedecer a Deus, conforme à ética política da qual o juíz é o estado”.
UM OFICIAL DO ESTADO PODE USAR A FORÇA PARA PROMOVER A ORDEM SOCIAL ?
É preciso distinguir entre os dois papéis, o pessoal e o oficial:
“ os cristãos são sempre cristãos (na igreja e no estado, em público e em particular), sob a mesma autoridade moral de Cristo, mas recebem papéis diferentes (no lar, no trabalho e na comunidade) os quais tornam apropriadas diferentes ações. O cristão no papel de policial pode usar a força para prender um criminoso, o que, no papel de um simples cidadão ele não pode fazer; ele pode como juíz, condenar um preso que foi achado culpado, ao passo que Jesus disse aos seus discípulos: não julgueis para que não sejais julgados. Ele pode como carrasco (assumindo que a pena capital possa ser justificada em algumas circunstâncias) matar um condenado, embora lhe seja proibido assassinar. Isso não quer dizer que prender, julgar e executar sejam intrinsicamente errados (o que estabeleceria moralidades diferentes para a vida pública e para a vida privada), mas que são reações certas ao comportamento criminoso, as quais, contudo, Deus confiou a oficiais do estado.” John Stott
Obviamente que os oficias do estado devem usar a força mínima necessária para preservar a paz social, jamais extrapolar a força mínima necessária.
Nós como cidadãos, devemos obediência aos ministros do evangelho como aos ministros oficiais do estado. Ambas as autoridades são outorgadas por Deus.
Um exemplo disso bas escrituras é o ladraão da Cruz. Esse criminoso foi perdoado, Jesus disse a ele “hoje estarás comigo no paraíso”. No entanto mesmo sendo perdoado recebeu a pena capital dos oficiais romanos.
Fernando
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