“A hipótese é empregada na ciência como na filosofia. Serve como um saber provisório…muitas vezes, as experiências as destroem e são, depois, substituídas por outras melhores, mais adequadas.”
Mário Ferreira dos Santos.
“O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; 1 Pedro 1:20
Antes de Jesus vir ao mundo, temos o efeito da cruz como um saber provisório, como um paliativo. Se tem então a graça como sombra da realidade que viria: a cruz de fato.
“Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiai…” Hebreus 8:5
A cruz como sombra expiava o pecado mas não cancelava o pecado. Adão e Eva foi vestido da graça da Cruz no Éden mas não teve seus pecados perdoados, teve o pecado coberto. O perdão dos pecados só vem na pessoa de Jesus crucificado:
“ filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretanto, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo.” I joao 2.1,2
Este tratamento paliativo do pecado fez surgir a hipótese do perdão definitivo do pecado. Que o Filho de Deus ao ser crucificado a humanidade teria seus pecados perdoados.
Agora deixa de ser provisório e passa ser uma realidade:
“ contudo , agora, Jesus recebeu um ministério ainda mais excelente que o dos sacerdotes, assim como também a aliança da qual Ele é o mediador; aliança muito superior à antiga, pois que é fundamentada em promessas excelsas. Ora , se aquela primeira aliança não tivesse imperfeições, não seria necessário buscar lugar para a segunda.” Hebreus 8.6-7
A hipótese então se afirma como uma constatação. Foi testada, aprovada e validada:
“Ao proclamar “Nova” esta aliança, Ele transformou em antiquada a primeira. E o que se torna superado e envelhecido, está próximo do aniquilamento. “ hebreus 8.13
A validação foi testificada pelo próprio Filho de Deus ao gritar em alto e bom som: “ ESTÁ CONSUMADO”.
Dessa forma, o resultado da hipótese da Cruz é:
“e havendo riscado o escrito da dívida do pecado que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz.” Colossenses 2.14
Fernando
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