O sagrado a gente faz; o santo é...
Aconteceu em certo sábado, quando Jesus estava ensinando numa das sinagogas, que se aproximou uma mulher possuída há dezoito anos por um espírito de enfermidade que a mantinha doente. Ela caminhava encurvada, sem condição alguma de se endireitar. Ao observá-la, Jesus pediu que viesse à frente e lhe afirmou: “Mulher, estás livre da tua enfermidade”. Em seguida, lhe impôs as mãos; e naquele mesmo instante ela se endireitou, e passou a glorificar a Deus. Entretanto, o dirigente da sinagoga, indignado ao ver Jesus curando no sábado, admoestou a multidão: “Há seis dias em que se deve trabalhar; vinde, portanto, nesses dias para serdes curados e não no sábado!” Então o Senhor exclamou: “Hipócritas! Porventura, cada um de vós não desamarra, no sábado, o seu boi ou jumento do estábulo e o leva dali para servir-lhe água? Sendo assim, por qual motivo não se deveria libertar, em dia de sábado, esta mulher, uma filha de Abraão, a quem Satanás escravizava por dezoito anos?” Havendo Jesus pronunciado estas palavras, todos os seus oponentes se envergonharam.
O sagrado é o homem quem faz, todo sagrado é uma construção. O homem construiu o sábado como sendo sagrado, o templo como sendo sagrado, a bíblia como sendo sagrada. Nessa pandemia estamos vendo os líderes dizerem que abrir igrejas é sagrado. Tudo não passa de construção humana. É um tal de pão santo, vinho santo, água benta, tudo isto é o homem que o fez sagrado, mas nada tem a ver com o que é santo. Jesus disse que Satanás está presente no sagrado, em uma filha de Abraão que ia a sinagoga todo sábado ouvir o tal livro sagrado.
No lugar sagrado que é o templo e no espaço-tempo sagrado que é o sábado é invadido pelo santo que é Jesus.. O santo é próprio. É valor absoluto, mostra a hipocrisia do que o sagrado tinha tomado conta de tudo. Jesus viu a mulher que entrou encurvada, esta mulher estava encurvada por causa do sagrado, há dezoito anos. O sagrado não se importa a dor dos encurvados. O sagrado só se importa com seus próprios interesses.
Quem sabe o que santo é come e bebe com pecadores, mas os religiosos sagrados o acusam. Na visão do sagrado, o santo é um profano. Jesus não se incomodava com isto, porque Ele sabe que o santo é. Onde o santo pisa o lugar se santifica, porém o sagrado vai dizer que é o lugar que santifica, que é o sábado que santifica. Por isso Jesus disse o homem foi feito para o sábado e não o sábado para o homem, portanto na visão de Jesus o sábado é menor que o homem. Isto é, o homem é que santifica o sábado, mas isto só quando se entende o que santo é. Este ensinamento desencurva muita gente, a cura vem quando você entende isso. Jesus vê a mulher e se importa com ela, nem liga para o lugar sagrado e o dia sagrado, pois quem entende o que o santo é, enxerga pelos paradigmas do evangelho. Jesus parou seu próprio ensino e impôs-lhe as mãos, então ela recebe a intervenção do santo é e é liberta do sagrado. Quem tem ouvidos que ouça...
Os chefes das sinagogas, os autores do sagrado, se indignaram porque Jesus curou no dia sagrado, e falam pra Jesus: “ seis dias há para se trabalhar”. O sagrado transforma o culto em trabalho, olha o tamanho da perversão, o sagrado é o sacro-oficio, já o santo é, se importa com a alegria da mulher curada, do amor ao próximo. No sagrado mora satanás, no santo mora Jesus, eis a grande diferença. O santo não sacro-oficio e nem sacrifício. Os religiosos estavam mais preocupados com uma agenda e uma cronologia sagrada, do que a vida e graça do santo é curando a tortuosidade humana. O sagrado considera as curas inconvenientes, considera as obras do santo é obras de Belzebu. O sagrado transforma Deus em rito, não tem como ser mais claro que isso. Jesus não estava nem ai para o que é sagrado, e ainda chama tudo isso de hipocrisia. Quando Jesus mostra a hipocrisia do sagrado eles se envergonharam.
Hipócrita é uma palavra que denota, máscara de palhaço. Jesus ao ser questionado pelos religiosos sagrados, os chamou de hipócrita, em outras palavras Jesus os chamou de palhaços e que aquilo tudo de sagrado não passava de palhaçada. Você consegue aceitar estas palavras Daquele que sabe o que santo é?
Para Jesus os religiosos que se consideram donos do saber, são loucos satânicos em nome do sagrado, são cultos fabricados, são rituais que em nada difere de outros tipos de terreiros.
Você consegue aceitar este ensino Daquele que sabe o que o santo é?
Fernando Romero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário