Mulher, este é o teu filho”.
Depois disse ao discípulo:
“Esta é a tua mãe”.
Daquela hora em diante,
o discípulo a acolheu consigo.
O Êxodo dos refugiados que saíram da Ucrânia já passou de 1 milhão de pessoas. São crianças que talvez nunca mais vão ver seus professores. Muitas dessas crianças nunca mais vão ver seus pais, pois os homens estão sob a lei marcial, isto é, devem guerrear para defender seu país. Irmãos estão sendo separados, famílias estão sendo rasgadas por mísseis das trevas que fez ninho em um ditador russo que insiste com frieza em bombardear.
Mas o Espírito continua a dar vida no caos desde Gênesis 1.2. Já são vários os vídeos que circulam de soldados ucranianos que em vez de matar soldados russos os ajuda alimentando e permitindo falar com suas mães. Nisto vejo a verdade da palavra de Jesus: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.”
Mas o assunto que quero abordar é sobre aqueles que em tempos de guerra estão carregando a solidariedade da Cruz, estes são bem aventurados. Cada país que permite seus moradores abrigar uma família ucraniana, uma criança que talvez nunca mais veja seu papai, entenderam a mensagem de Jesus que quando estava morrendo na cruz pediu para que João cuidasse de Maria a tornando sua mãe, e esta o recebesse como filho.
O presidente do Brasil foi um desses bem aventurados que estão carregando a solidariedade da Cruz ao abrir as portas do país para receber estas “Marias” e estes “Joãozinhos”, a Polônia até agora foi a que recebeu o maior número de refugiados, entre os vários países que carregam a solidariedade da Cruz.
Por mais triste que uma guerra seja é bonito ver como O Espírito sopra vida no caos, e usa estes anjos-humanos para socorrer.
Jesus está no meu entender ressoando a sua ordem da Cruz nesse tempo difícil:
“Mulher, eis aí teu novo filho”
Filhos eis aí sua nova família “
Quem faz a um destes refugiados para o próprio Cristo o faz:
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mateus 25.35-41
Fernando Romero
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