Neste artigo abordo o escândalo das verbas pastorais no governo Bolsonaro…
O livro de apocalipse é um espiral de acontecimentos, isto é, os fatos se repetem em ciclos na história , em uma escala cada vez maior: é uma linha que cresce espiraladamente. João o autor deste livro, o escreve aproximadamente em 90 d.c, ele faz uso da cultura de Roma ,por isto a topografia e a geografia é de Nero pra frente. O número 666 se referia a Nero, que já estava morto em 67 d.c. Quando apocalipse foi escrito o imperador romano era Domiciano que fez maldades contra os cristãos. Havia uma crença que Domiciano era Nero ressuscitado, porém suas maldades era em escala bem maior. Perceba como o livro é um espiral de acontecimentos que se repetem.
Observe que no início um terço das águas estão poluídas, um terço da flora está atingida, mas ao final do livro mostra um mar de sangue, mais uma vez mostrando que a repetição dos flagelos apocalípticos é em escala cada vez maior. É o apocalipse que registra que todos os seres seriam marcados, que a estátua da besta falaria, fazendo uma clara alusão a escalada cada vez maior da tecnologia, hoje já estamos na era do 5G, vira o 6G etc
O número 666 é um número de homem e o fato de repetir 3 vezes o número 6 é revelador, pois o número 6 é o dia que o homem foi feito. Isto significa que o homem exercerá cada vez mais o seu poder, e não acreditará em nada mais que não seja feito por ele próprio, é o superlativo humano. Deus então será uma abstração dos fracos e covardes e oprimidos. Jesus disse que no fim dos tempos o amor de muitos se esfriaria e se multiplicaria a iniquidade. Tudo retorna de eras em eras em escala espiral cada vez maior.
O casamento de poder político e religião é visto de maneira bem clara no apocalipse: a besta política é abençoada pela besta religiosa. Hoje no Brasil está patente o escândalo de alguns pastores decidindo para onde as verbas vão. Este casamento da religião com o Estado vem desde os tempos de Jesus, mas no apocalipse aparece em escala dimensionada, e o que se vê no Brasil hoje é pouco do que haveremos de ver, e se a investigação for séria, ao puxar uma “pena vai vir uma galinha inteira”. E novamente a igreja séria de Jesus reviverá a idade das trevas, período este que se deu quando o Cristianismo se uniu com Constantino: foi uma época muito sombria que voltou em uma escala bem maior. Estes arquétipos religioso e político é visto no apocalipse como besta que sobe do mar ( poder político) e besta que sobe da terra ( poder religioso), porém é bom deixar claro que João aponta este último como falso profeta, pois carrega interesses políticos para enriquecimento próprio, em pele de cordeiro.
O anticristo é uma dos personagens mais aguardados, mas observem como Nero foi anticristo para sua geração, Hitler foi outro anticristo em escala maior que Nero, e agora o mundo está vendo o anticristo dessa geração: Vladimir Putin, que explode suas bombas sobre maternidades, teatros e civis da Ucrânia. Perceba como tudo é um espiral que se repete em grande escala os mesmos acontecimentos: o apocalipse é feito de ciclos-espiral.
A escalada deste espiral vai ser tão destrutivo, que os últimos capítulos revelam que Deus vai ter que fazer tudo novo : novos céus e nova terra.
Quem lê que entenda. Quem tem ouvidos que ouça…
Fernando Romero
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