Que o sol é glorioso por sua luz própria ninguém questiona. O sol nasce majestoso todas as manhãs para oferecer a humanidade aquilo que é de si: luz
O interessante ao observar o pôr do sol é que se torna avermelhado. E este fenômeno nos traz uma profunda reflexão:
Que toda pessoa que tira de si para a iluminar os outros tem um caminho de dor, de angústia que o faz sangrar. Olhe para Sócrates que iluminou o seu tempo com sua sacedoria e o quanto foi perseguido, a ponto de o matarem envenenado com cicuta. Mas mesmo morrendo não deixou de brilhar e disse a célebre frase: “ eu morro lentamente com este veneno, mas vós morrereis rapidamente pela falta de conhecimento, por ter escolhido a ignorância”.
Mahatma Gandhi, sofreu pisões e perseguições ao ser um líder pacifista para libertar a India da colônia inglesa. Gandhi jamais revidou suas agressões físicas com violência, pelo contrário, encorajou o povo indiano a lutar pelo cabinho da sabedoria sem derramar sangue, enquanto ele próprio “sangrava” .
Jesus veio para ser a luz do mundo, deixou seus ricos ensinamentos que quem comer das suas palavras tem a vida transformada, mas passou pela via dolorosa da Cruz.
Por aqueles que passa a sabedoria, a sabedoria passa como um plasma através de nós. O plasma é um líquido amarelo claro que representa 55% do volume total de sangue. Ele é constituído por 90% de água, onde se encontram dissolvidos proteínas, açúcares, gorduras e sais minerais. Através do plasma circulam, por exemplo, elementos nutritivos necessários à vida das células. Da a vida, mas seu caminho é marcado com sangue.
Se você escolheu o caminho de tirar de si para iluminar o caminho dos que estão a sua volta, lembre-se que sua luz passa por um caminho de dor. Não há ministério ou função que não tenha espinhos que deixem algumas pisadas avermelhadas pelo sangue, mas o brilho que exala daqueles que se propõe a andar no caminho da luz é muito mais glorioso.
Às vezes precisamos ser como o sol, se recolher por um período, para voltar a oferecer sua luz aos homens. Mesmo no caminho da luz a intervalos de noites.
Fernando
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