“A vida sempre me afigurou uma planta que extrai sua vitalidade do rizoma; a vida propriamente dita não é visível, pois jaz no rizoma. O que se torna visível sobre a terra dura um só verão, depois fenece…Aparição efêmera…O que vemos é a floração, ela desaparece, mas o rizoma persiste.” Carl Gustav Jung
Gosto dessa definição de ver Deus como rizoma de tudo que entende por vida. Assim como na botânica onde a parte visível é a floração de uma planta que extraiu vida do rizoma que é a parte invisível pois fica no subterrâneo; da mesma forma você pode ver a floração de Deus nas pessoas.
A matéria prima do homem é o próprio Deus “façamos o homem à nossa imagem e semelhança” Deus sopra uma centelha do seu espírito para formar o homem. Para criar os peixes Deus fala com a água, para criar os animais Deus fala com a terra, mas para formar o homem Ele fala consigo mesmo. Assim como o peixe precisada sua matéria prima que é água para viver; o homem precisa dessa centelha divina para florescer. Tudo acontece no rizoma da profundidade do seu ser. A vida que vemos em cada pessoa é apenas floração.
Jesus falou que a boca fala do que o coração está cheio. O coração que está cheio de Deus manifesta vida, o coração que está vazio de Deus manifesta toda sorte de corrupção que sabota a vida. O sol precisa se esconder para que a lua e as estrela manifeste sua glória. Da mesma forma, quando mais para dentro do seu ser, mas vida você tem. Deus não é visível na vida de uma pessoa, o que é visível é a floração. Assim como Deus não é visível ao mundo, tudo que se vê é floração. Deus é o rizoma de toda sorte de criação. É isto o que o torna fascinante: eu não vejo Deus porque é invisível, mas em tudo vejo Deus como floração. Quanto mais Deus cresce para dentro do seu ser, mas vida em ti floresce. Quanto mais profunda for a raiz de uma árvore mas linda será sua copa. Assim é Deus.
FernandoRomero
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