Ana era estéril e orava pedindo para que Deus abrisse sua madre. O problema era que nos tempos bíblicos uma mulher estéril era considerada vergonha para sociedade, e senão bastasse isso, o marido as trocavam pelas servas e concubinas. Vemos isto nos casos de Jacó tendo filhos com as servas, pois Raquel era estéril, assim como vemos Sara pedir para seu esposo Abraão se deitar com sua serva Agar.
Aqui então traçaremos um paralelo entre quem ora e quem não ora. Quem não ora vive uma vida de esterilidade para com Deus e até mesmo para com o próximo, não tem nada de espiritual a oferecer, pois as obras do Espirito nasce da comunhão em oração a Deus. Algumas das estéreis que Deus abriu a madre foram árvore genealógica de Cristo, isto é, Jesus só nasceu da linhagem de Davi, porque Deus operou o milagre de abrir a madre.
A oração abre a madre das coisas que precisamos receber de Deus, a oração nos faz gerar o Cristo em nosso ser, passamos então a ficar gestante de Cristo. Uma vida sem oração é uma vida estéril sem o Cristo e seus feitos. Uma vida sem oração é uma vida casada com os “filhos da carne” que nos causam aflições de espirito, assim foi com Sara, que teve que aguentar Ismael causando aflições no seu ser. Esta analogia que Ismael é fruto da carne, e Isaque é fruto do Espirito foi Paulo quem fez ( Gálatas 4).
A oração abre a madre das provisões, das decisões, e que caminhos percorrermos. Os frutos da oração causam alegria, assim como Isaque significa riso. Posso até dar uma forçada em dizer que quem ora vive o sorriso de Deus em sua vida.
É por intermédio da oração que as coisas acontecem no tempo oportuno. Sem oração adiantamos muitas coisas, e isto nos faz sofrer. É sempre bom esperar a resposta da oração, ela pode até demorar, mas vai evitar um tempo longo de sofrimentos de decisões erradas.
Que possamos ser grávidos de oração.
Fernando Romero.
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