domingo, 31 de dezembro de 2023

O QUE ACONTECE NO EXATO MOMENTO DA NOSSA MORTE. COMO É FEITA ESSA TRANSIÇÃO?

O homem é composto de espírito, alma e corpo. Corre no corpo orgânico do Homem a vida soprada por Deus. Mas como é a despedida do nosso espírito e da nossa alma quando atravessando para o outro lado?
A alma está no sangue. Quando o coração para de bombear o sangue, é porque a alma deixou de residir no sangue:
“Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.”
Levítico 17.11
Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte sai um prazer para o espírito, que vê chegar o fim do seu exílio:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz, para nós, um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.” II Coríntios 4.17,18
O espírito do homem então se desprende da matéria. Em nenhum momento o espírito do homem bom passa por perturbação. Por estar agora, de uma forma extra-corpórea não tem mais os nevoeiros que turbam os pensamentos. O espírito não fica aturdido pela mudança brusca como alguns ensinam. Pois o espírito já conhece o lugar para onde vai porque foi de lá que veio antes de se juntar a matéria. Veio de Deus, e volta para Deus .
Quando morremos já abrimos os olhos de imediato, com consciência para o outro lado da vida. Pois o espírito é a sede dos 5 sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato. Foi Jesus quem disse isso ao contar a transição desta vida para outra do rico e do Lázaro:
“Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.”
Isso nos mostra que a maior parte do homem é espiritual.
Quando ele ergue os olhos ( visão),
pede para molhar o dedo ( tato), refrescar a língua ( paladar), ouve Abrão ( audição). E a consciência intacta preservada é a beleza deste texto.Eles estão vivos, eles veem tudo, porém, estão numa dimensão onde não pode sentir tristeza, saudades, exceto os que partiram sem Deus. Eles já gozam dos deleites do paraíso.
No momento da transição nosso espírito é devolvido ao Pai dos espíritos. Jesus quando estava partindo na cruz disse: “Pai, nas tuas mãos, entrego meu espírito”.
Outro sim, é que no nosso espírito está registrado tudo o que fizemos. É a nossa caixa preta. Assim como a caixa preta de um avião registra suas últimas horas de vôo, nosso espírito registra todas as obras que fizemos por intermédio do nosso corpo.
O apóstolo João chama de livro, mas no apocalipse é uma linguagem figurada. Na realidade não são os livros que serão abertos, mas sim os registros do nosso espírito:
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”
Apocalipse 20:12
A perturbação que se segue após morte como no exemplo do homem rico, nada tem de penoso para o homem de bem. É uma transição tranquila e de muita alegria. Já para àqueles cuja consciência não está pura é cheia de aflições, pois sabem que um lugar de aflição os aguarda, assim como um lugar de delícias aguarda o homem de bem .
Fernando
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