segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

PALAVRAS DE NAPOLEÃO SOBRE JESUS


Conde de Montholon Você pode me dizer quem foi Jesus Cristo?
Bem, então eu lhe direi. Alexandre, César, Carlos Magno e eu mesmo fundamos grandes impérios; mas de que dependeram essas criações de nossos gênios? Da força. Jesus sozinho fundou seu império com base no amor, e até hoje milhões morrerão por ele.
Creio que entendo algo da natureza humana; e eu lhe digo que todos esses que citei eram homens, eu sou homem: ninguém mais é como ele; Jesus Cristo era mais do que homem. Tenho inspirado multidões com uma devoção tão entusiasta que elas teriam morrido por mim, mas para isso era necessário que eu estivesse presente e visível com a influência eletrizante de minha aparência, de minhas palavras, de minha voz. Quando olhava os homens e falava com eles, eu ascendia em seus corações a chama da dedicação a um ideal.
Só Cristo foi bem sucedido em fazer a mente humana ascender na direção do invisível, de modo que ela se torna insensível às barreiras do tempo e do espaço. Depois de dezoito séculos, Jesus Cristo exige algo que é mais difícil de atender do que todas as outras coisas; ele pediu aquilo que um filósofo talvez muitas vezes procure em vão nas mãos de seus amigos, ou um pai, em seus filhos; ou uma noiva, em seu noivo, ou um homem, em seu irmão. Ele pede o coração humano; ele o terá para si por inteiro. Ele exige de maneira incondicional; e de imediato sua exigência é aceita. Maravilhoso! Desafiando o tempo e o espaço, a alma do homem, com todos os seus poderes e faculdades, é anexada ao império de Cristo.
Todos aqueles que com sinceridade creem nele experimentam esse amor notável e sobrenatural por ele. É um fenômeno inexplicável; está totalmente além da capacidade dos poderes criativos do homem.
O tempo, o grande destruidor, é impotente para extinguir essa chama sagrada; o tempo não consegue esgotar sua força nem impor um limite ao seu alcance. É isso, o que mais me impressiona; tenho pensado nisso com frequência. É isso que me prova de modo bem convincente a divindade de Jesus Cristo.
Livro JESUS ENTRE OUTROS DEUSES
página 216 e 217
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