sábado, 7 de agosto de 2021

A DROGA QUE PRECISA SER COMBATIDA NAS IGREJAS


A droga dos sofistas é sabedoria humana...
No mundo artístico vemos alguns artistas que usam drogas por pensarem que o seu desempenho musical melhora. Poderíamos citar Elvis Presley, Elis Regina entre outros. Na realidade o que a droga faz é entorpecer e iludir o tal artista, além de levar a morte.
Estudando as cartas de Paulo à família de Deus localizada em Corinto, vemos um assunto muito sério que precisa ser falado e combatido: a droga dos sofistas. Sofisma significa argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.
Os membros da igreja de Corintos estavam orgulhos com os mestres que por lá passavam. Na realidade estes oradores enchiam suas mentes de sabedoria humana, mas os membros desta igreja achava que era palavra de Deus. Paulo talvez estivesse respondendo a acusação de que seu ensino fosse muito básico; os outros mestres que vieram depois dele haviam sido muito mais empolgantes, mais profundos e mais gratificantes. Paulo fala que, o que eles receberam, para nada serviu na maturidade cristã, pois o que receberam destes mestres foi uma droga: sofisma ( conhecimento humano)
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
1 Coríntios 2:14-16
Os efeitos destes ensinos não poderiam ser diferente: pessoas carnais, invejosas, divisoras e que fazem contendas:
E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis,
Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
1 Coríntios 3:1-3
Ele está dizendo: veja o que o sofisma causou em vocês, nenhum de vocês é espiritual, pois preferem a alimentar cultos a personalidades. Não passam de bebês imaturos. Paulo então começa a explicar que a verdadeira sabedoria vem de Cristo, e quem quer que seja o ensinador deve buscar de Jesus o que falar. Ele faz um relato lindo do que é um mestre que realmente quer ver o bem estar da família de Deus:
Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam.
Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
1 Coríntios 2:9-11
Eles achavam que tinha a sabedoria que os colocava acima do ordinário, quando na realidade estavam iludidos. Paulo se defende e diz que ele foi pregar entre eles com palavras do Espírito de Deus e não com sabedoria humana (sofismas). Eles tinham retrocedido, pois estavam caminhando bem, até que aceitaram a “droga” entrar em seus ensinamentos. A oração deve ser o caminho de qualquer expositor do evangelho, pois ela perscruta a mente de Deus, e Paulo fala que temos a mente de Cristo, ou se você preferir Cristo como mente. E quem busca dele só edifica seus ouvintes, leitores etc.
As vejo pregadores que sobem e falam cheio de conhecimento, porém, uma teologia contaminada ou apenas um profundo conhecimento humano que em nada vai edificar. Devemos buscar de Cristo o que falar ou escrever, pois se o Messias Jesus se tornou para nós, sabedoria, justiça, santificação e redenção, então não há sabedoria que seja tão profunda, nem altura que não seja tão elevada que não possamos explorar através da oração.

É com Jesus que se edifica!

Fernando Romero.

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