Estudando as cartas de Paulo...
Uma festa estava acontecendo no andar de baixo, mas o presidente da empresa não estava lá. Normalmente ele participava de uma boa festa, com os melhores mas não naquele dia. Ele sabia que os negócios haveria de enfrentar dias difíceis, e havia muito trabalho duro a ser feito, se eles quisessem se manter firme diante de um futuro econômico incerto. Não era momento de festejar. O som dos risos e da música chegou ao seu escritório e o irritou. Eles não entendiam quão séria era a situação. Ele suspeitava de quem estava liderando aquele divertimentos inapropriado para o momento: alguns executivos no nível médio, que nunca fizeram o trabalho com eficiência. Então um dos seus assistentes entrou no escritório e falou que não ficava bem ele não aparecer na festa, e que ele deveria comparecer nem que fosse por cinco minutos, sendo assim, o presidente da empresa deu um sorriso irônico, soltou a gravata e resolveu comparecer. Quando ele desceu as escadas foi ovacionado por todos, ele quieto observando os presentes com chapéus ridículos e alguns deles amarrados com as mãos para trás participando de um jogo perigoso tentando pegar moedas no fundo de uma banheira com os dentes. Até então ninguém havia conseguido. O objetivo era fazer as pessoas parecerem tolas, foi então que os líder daquela festa o desafiou a pegar aquela moeda no fundo da banheira. E para surpresa de todos o presidente da empresa aceitou, tirou a camisa, pois o chapéu ridículo, teve suas mãos amarradas conforme as regras do jogo de tolice que eles promoviam. Na realidade ele brincava disso quando adolescente, e então ele deu o bote com a cabeça na banheira cheia de água e pegou a moeda. Foi ovacionado. Ninguém tinha conseguido, ele então pediu silêncio e falou: Vocês viram que eu posso bancar o tolo, mas deixa-me dizer uma coisa, eu sei como encontrar dinheiro até mesmo no fundo de um balde com água e vocês jovens não. Se você quiserem encontrar dinheiro no fundo de seus bolsos nas próximas semanas é melhor seguir meus conselhos de negócios ou vão se afogar no fundo da banheira. Ele então olha para os dois líderes fanfarrões que organizaram a festa e diz: Vocês estão dispostos aguentar pessoas mandando vocês fazerem coisas ridículas, então que tal me aguentar quando eu disser como fazer para esta companhia ser um sucesso estrondoso? ( página 143 do livro Paulo para Todos).
Paulo havia recebido notícias da família de Deus que estava em Corinto por intermédio de Tito que o visitara. As notícias eram que havia se introduzido na igreja mestres que se julgavam superapóstolos
Espero que vocês suportem um pouco da minha TOLICE. Sim, por favor, sejam pacientes comigo.
O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura.
O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo.
Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente.
Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses "SUPER-APÓSTOLOS".
Eu posso não ser um orador eloqüente; contudo tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação.
2 Coríntios 11:1-6
PAULO então começa a corrigir a igreja que ele mesmo fundara mediante o evangelho do Messias Jesus. Ele então apresenta o orgulho destes super-apóstolos nada tem a ver com o exemplo deixado por Jesus e fala duro ao falar que eles estão prestando um serviço a satanás ao dizer que eles seguiam o exemplo do diabo ao tentar se passar por anjos de luz, isto é. Por verdadeiros. Paulo então inverte a situação mostrando do que um apóstolo verdadeiro deveria se orgulhar: de sofrer as causas do Messias Jesus.
Ao ostentar este orgulho, não estou falando segundo o Senhor, mas como insensato.
2 Coríntios 11:17
Ele então diz qual era sua ostentação: São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes.
Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites.
Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar.
Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos.
Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez.
Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.
Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro?
Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza.
2 Coríntios 11:23-30
É como se Paulo fitasse os olhos nos falsos mestres que não estão preocupados com a qualidade do ensino e dissesse: eu sei como levar vocês a Jesus assim como aquele presidente da empresas sabe achar dinheiro no fundo de uma banheira com água. Vocês vão me ouvir ou vão dar ouvidos a estes líderes que mandam vocês fazer coisas ridículas?
Paulo entra no jogo da tolice para se mostrar um verdadeiro sábio, pois suas palavras não era de filosofia humana como daqueles falsos mestres mas do próprio Jesus.
Fernando Romero.
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