terça-feira, 12 de junho de 2018

PORQUE JESUS NÃO CONDENOU A MULHER ADÚLTERA?



O testemunho do seu Pai a salvou das pedras...

...”na lei de vocês está escrito que o testemunho de dois homens é válido”.
A lei que eles tinham era a mosaica. Se houvesse testemunho verdadeiro de dois homens, em caso de adultério, a pessoa poderia ser apedrejada. Então, porque Jesus livrou essa mulher do apedrejamento? Visto que eles tinham bem mais que duas testemunhas?
Porque, ali com Jesus estava o Pai. Eles estavam em dois, pois o Pai estava habitando em Jesus.

“... Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
2 Coríntios 5:19

O Pai que vê todas as coisas testemunhava no intimo de seu Filho Jesus, que aquele julgamento era segundo padrões humanos, cheio de mentiras. Porque somente ela foi levada para ser apedrejada se foi apanhada em adultério? Onde estava a pessoa que abusava desta mulher? Era um julgamento parcial. Quem estava julgando eram os fariseus. Os fariseus representam a religião, e a religião sempre favorece o que tem mais posição social, e julga os mais desfavorecidos. Provavelmente quem havia se deitado com aquela mulher era um dos próprios religiosos que ali estava, ou então, estava sendo protegido por eles.

Vocês julgam por padrões humanos; eu não julgo ninguém.
Mesmo que eu julgue, as minhas decisões são verdadeiras, porque não estou sozinho. Eu estou com o Pai, que me enviou.”

Jesus estava com o Pai. Era Jesus dizendo pra aqueles agressores: O Pai já me fez discernir a farsa aqui apresentada. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra. E ninguém teve coragem, de apedreja-la.

O Pai estava reconciliando as pessoas por intermédio de Cristo. E o testemunho do Pai mais o testemunho do Filho estavam dando liberdade para aquela pobre mulher. O testemunho dos céus sempre vale mais que o testemunho da terra. Jesus é o SIM e o AMÉM (assim seja),para as promessa do PAI.

“Porquanto, Jesus Cristo, o Filho de Deus, que entre vós foi anunciado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, seguramente não foi um “sim” e “não”, mas nele sempre existiu o “sim”; Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por intermédio dele, o “Amém” é proclamado por nós para a glória de Deus.”
 II coríntios 1.19,20.

Naqueles momentos de silêncio que Jesus escrevia na terra, era como se Jesus falasse para o Pai que estava dentro dele. Devo reconciliar e a perdoar? E o Pai respondesse: SIM. Então Jesus respondeu ASSIM SEJA (amém). Neste momento ele se levanta e diz: quem não tem pecado que atire a primeira pedra.

“Ainda que eu mesmo testemunhe em meu favor, o meu testemunho é válido, pois sei de onde vim e para onde vou. Mas vocês não sabem de onde vim nem para onde vou”.

E então a decisão do Pai e do Filho se torna verdade para aquela mulher. Ela tinha acabado de receber a graça e o perdão divino. O testemunho da religião contém fraudes e farsas, mas, o testemunho de Jesus é verdadeiro.

“as minhas decisões são verdadeiras, porque não estou sozinho. Eu estou com o Pai, que me enviou”.
Eu dou testemunho que essa mulher é livre porque meu Pai é a outra testemunha que em mim está. Ele decidiu em mim, que essa mulher deve ser absolvida.

“Eu testemunho acerca de mim mesmo; a minha outra testemunha é o Pai, que me enviou".

Aquela mulher deve ter orado naquele momento que viu as pedras, pedindo perdão. No Pai não há sombra de dúvida e variação. Jesus é o SIM de Deus. Ela recebeu o perdão.
Estamos representados nesta mulher, às vezes, pecamos, mas quando há um coração que se arrepende, ainda que todos te julguem a favor das pedras, lembre-se que o conceito terreno não vale para nós, pois todos pecaram e carecem do perdão de Deus.

 O nosso testemunho vem de cima, do Pai e do seu Filho Jesus. O testemunho é que Nele-Em-Jesus, eu sou justo, pois ele trocou de lugar comigo, me tornando justo e ele se torna pecador em meu lugar.

“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
 Romanos 8.1

Jesus nos ensinou na oração, que o PAI É NOSSO.

Fernando Romero. 




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