Para existir não preciso apagar meu próximo…
Deus é um só mas se manifesta de forma plural. Essa teologia não é minha é a própria explicação de Jesus:
Nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus, isto é: em comunidade ou como prefiro dizer comum-unidade. O Pai não precisa anular o Filho para ser mais Pai, o Espírito não precisa anular o Pai e o Filho para ser mais Espírito. Os propósitos de cada manifestação é uma dança perfeita sem um anular o outro.
É pensando neste exemplo da “pluralidade” de Deus que devemos viver em comunidade. Você não precisa apagar e anular o brilho de ninguém para exercer seu propósito. Cada um tem um pouco de Deus em nós, então eu aprendo com aquilo que Deus tem em você e você aprende com aquilo que recebi de Deus em mim: sendo assim somos como uma orquestra sinfônica composta de vários instrumentos diferentes mas que respeitam a partitura e as pausas um do outro, fazendo uma única peça musical.
Jesus pediu para que fosse assim:
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”. João 17.20-23
“Eu neles” significa que cada um de nós carregamos uma particularidade e peculiaridade de Jesus:
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar. I Pedro 1.9-11
Isso é viver em comunidade ( comum-unidade), cada um respeita as diferenças alheias e sendo assim com um pouco de Jesus em cada um de nós geramos unidade que torna Cristo em todos:
“Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”. João 17.23
O exemplo de como Deus na sua pluralidade se manifesta nos mostra o exemplo que devemos respeitar as características individuais de cada um:
“Jesus levantando seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti”. João 17.1
Eu glorifico meu próximo quando respeito sua forma de ser sem me impor sobre ele. Ele foi criado justamente para ser diferente de mim, mas diferente significa dizer que sua missão preenche a lacuna que eu não preencho, não significa sermos oponentes. A Singularidade de cada um em uma comunidade se torna bela formando uma pluralidade que gera uma comum-unidade.
Fernando
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