sexta-feira, 15 de abril de 2022

A TRANSFIGURAÇÃO É UMA PÍLULA DA IGREJA DOS PRIMOGÊNITOS QUE ESTÁ NOS CÉUS


A visão do monte Sinai como está em Hebreus, repetindo o Êxodo de Deuteronômio, foi uma visão assombrosa e aterradora. Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. No monte Sinai A Glória de Moisés era desvanecente; essa aqui é crescente. Moises cobria o rosto; na transfiguração de Jesus se tira o véu da cara, e somos chamados a enfiar a cara para dentro da glória de Deus. Em Cristo todo véu é removido, é rasgado; começando pelo véu do santuário que fois rasgado em duas partes de alto abaixo.
Na transfiguração de Moisés no monte Sinai era clangor de trombeta, era fogo ardente, nuvens densas e escuras m. Era pavoroso, a ponto do povo lá em baixo desesperado falar: a gente vai morrer, vira para lá Deus! Na transfiguração de Jesus, é o Pai quem fala é acolhe gente normal com ele. A transfiguração carrega uma pequena dose, uma pílula da Glória da igreja dos primogênitos. Nós não somos pessoas do monte Sinai, o livro de Hebreus, mostra que temos chegado ao monte Sião. Nós temos chegado à incontável assembleia dos santos e dos anjos e dos primogênitos arrolados nos céus, à igreja dos primogênitos. Está introdução está toda presente na transfiguração. Vejamos:
Pedro, Tiago e João entram nessa assembleia arquetípica dos primogênitos ressuscitados, das igreja dos santos arrolados nos céus porque lá estão Jesus, Moisés, Elias , Pedro, Tiago e João, que representam dimensões variadas, de momentos distintos da história da consciência humana. E é acerca disso que o escritor de Hebreus está aludindo quando diz: “Nós temos chegado ao Monte de Sião”. Ele está falando da Sião espiritual, da assembleia dos santos, da igreja dos primogênitos. É desse ambiente dentro do qual estamos sendo introduzidos. Aleluia!
A transfiguração é arquetípica em relação a mostrar os desenhos básicos dessa catedral invisível e extraordinária dentro da qual nós estamos sendo colocados, fazendo parte dela.
Paulo descreve que a Glória de Deus é Cristo. Quando nos encontrarmos com Jesus nos encontramos com a Glória de Deus, assim como no fim da narrativa da transfiguração, desaparece tudo, ficando somente eles e Jesus. Essa é a Glória de Deus.
Livro: Caminho do Discípulo, vol 1, páginas 249-252 de CAIO FÁBIO .
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